O tempo



É uma espécie de enigma matemático, de truque de magia, porque o seu conteúdo é inesgotável. Se retirarmos um elemento a um conjunto infinito restarão, não um a menos, mas exactamente o mesmo número de elementos (e o processo pode ser repetido com qualquer número de elementos, tantas vezes quantas se queira).
Foram paradoxos como este que forçaram os nossos antepassados a terem cuidado com argumentos envolvendo apelos ao termo infinito.

Não temas e nem te espante! Já diria algum sábio...






3 comentários:

Anônimo disse...

Oi!
A Quanto tempo!

Poderia pedir-te desculpas pelo "abandono" em postar no teu blog, mas, quando lembro-me de que não prometi jamais deixá-lo, acredito que dizer que estava com saudades já basta para representar minha leve falta por aqui.

Chega de balelas...

Andei oservando teu blog a alguns dias, e somente agora me senti suficientemente motivado em responder. Não quero falar mal dos diversos posts sobre o teu "amigo-morphológico", mas afirmo indubitavelmente que não encontrei, naquelas situações, bons temas de discussão que valessem a pena de gastar meus dedos neste teclado. Isso poderia ter acontecido com qualquer outro assunto fulo e inútil... é só um comentário... nada tenho contra o rapaz.

Mas o que realmente merece destaque hoje é teu toque no assunto sobre o infinito. Sou obrigado a te dizer que fico abismado na quantidade de coisas que podemos abordar sobre o infinito; devo citar algumas:

- Podemos dividir qualquer número inteiro em infinitas partes, por exemplo, entre os números inteiros 1 e 2 existem infinitos números: 1,01...1,001...1,0001...1,00001...
A questão é: Se entre os números 1 e 2 existem infinitas partes, como eu consigo dizer que a metade de 2 é 1, se metade de infinito continua sendo infinito!?

- Imagine um triângulo, imagine um quadrilátero, imagine um pentágono, heptágono, octágono... Eu posso fazer um polígono regular de quantos lados eu quiser certo?
Sabia que a melhor dedução acerca da palavra "circunferência" é a dita: Polígono regular de infinitos lados.
Se uma circunferência possui infinitos lados, como que o lado nº 1 é um ponto em comum ao lado nº infinito??
Se a circunferência possui infinitos lados, como eu consigo desenhá-la? os infinitos lados deveriam ser desenhados infinitamente até sempre, e a circunferência jamais teria um ponto em comum!
Não podemos esquecer que a dedução sobre o polígono de infinitos lados está correta ok?

- Podemos dividir qualquer distância em qualquer valor, até mesmo em infinitas partes, imaginemos então a seguinte progressão geométrica: uma bola cái de uma altura de 3 metros, ao rebater no chão e começar a subir, ela retornará sempre 2/3 de sua altura, ou seja, 2 metros, e assim sucessivamente. IGNORAREMOS as leis da física. (bem igual àaquelas questões de vestibular)
Se a bola eternamente vai retornar 2/3 da altura anterior, sempre existirá uma altura posterior dois terços menor que aquela. Como Zero só pode ser 2/3 de zero, e a altura inicial é diferente de zero a bola JAMAIS parará de quicar!???!
O mais interessante é que algum matemático espertalhão conseguiu calcular a SOMA das distâncias que a bola percorrerá nesses retornos de 2/3 da altura anterior!!!
Seria a fórmula do infinito!?

São só alguns tópicos, eu poderia ficar muito tempo falando disso.

Parabéns pelo tema!

Bjuxx! (eu ainda lembro:)

Vanessa Biff disse...

Oie, muito tempo né!

Sempre achei que você estivese perdido por algum canto, mas que continuava ao menos lendo e que não comentava mais por ter se cansado disso tudo!!


Sobre o infinito, o que tenho eu a dizer, senão concordar com você.

Confesso que agora fiquei muito surpresa com tal especificação e conhecimento a respeito do infinito.

Eu acho essa teoria do infinito uma coisa muito do além.
Acho que é uma das mais engenhosas leis matematicas.

Por isso que temos que ter cuidado com argumentos envolvendo apelos ao termo infinito.

E tenho dito...

Obrigado por aparecer!

Bjuxx (como de costume)

Vanessa Biff disse...

e nem venha me falas dos erros de português!!

eu sei eu sei

hahahaha